A rainha das cobras
Vinda dos Estados Unidos da América, país republicano, esta cobra não tem sangue azul, mas é a rainha das cobras devido aos seus hábitos alimentares, nos quais inclui outras cobras, mesmo a temível cascavel, já que é imune ao seu veneno. Está bom de ver que convém manter um exemplar por terrário, pois, dois exemplares em breve seria igual a um. Em cativeiro, o alimento deve ser dado morto, à razão de dois ratos a cada duas semanas, se falamos de um indivíduo adulto, ou a cada quatro, cinco dias para jovens ou fêmeas durante a postura.
O terrário deve ser sólido e suficientemente amplo (não vai querer uma cobra letárgica e com excesso de peso, certo?) para acolher este réptil que chega a atingir os dois metros, mas não demasiado grande, para que não gere insegurança nem provoque stress no animal. Coloque dois esconderijos em locais opostos do terrário e tente que este se assemelha minimamente ao seu ambiente natural. Troncos, ramos e algumas pedras são o suficiente. Em jovem, a Cobra Real Californiana é bastante irrequieta, tornando-se mais dócil em adulta. Deve reforçar o contacto físico na primeira etapa e não ser demasiado confiante na segunda, muito embora esta cobra tenda a evitar o perigo mais do que a enfrentá-lo. Os seus hábitos são essencialmente nocturnos, mas deve fornecer-lhe luz por um período de 12 horas diárias.
A muda de pele ocorre entre quatro e seis vezes ao ano. A pele sai numa peça única e durante esta fase deve ser manuseada com extrema precaução, pois pode danificar- se a nova pele e magoar-se o animal. Saudável e feliz, pode viver até aos 20 anos.