Viva o luxo!
Mais do que um simples cão de companhia, o Galgo Afegão há muito que se tornou num animal luxuoso e as razões para tal são inúmeras: a sua exótica beleza; o longo e sedoso pêlo que exige uma manutenção diária; a necessidade de espaço e de exercício físico; e a sua soberana altivez são apenas algumas. Na verdade, implica alguns requisitos de tempo, espaço, manutenção e dedicação que não estão ao alcance de todas as pessoas. Mas felizes daqueles que o podem ter por companhia, pois estabelece fortes laços afectivos com o dono.
E o burro sou eu?
Dizem que não é a mais inteligente das raças, mas será isso verdade? Os factos abonam a seu favor. Tem um temperamento calmo, seguro, é sensível e afectuoso, corajoso e desconfiado perante estranhos e na Índia, o exército britânico, utilizou-o como mensageiro. O facto de ser pouco expressivo, não se perder de amores por acatar ordens, não gostar de ser incomodado e demonstrar comportamentos dominadores (quando não treinado convenientemente), podem ter fundamentado a má fama do seu QI.
Aptidões
Este pacato e aristocrático cão, hoje apenas um excelente amigo, já foi utilizado como cão de guarda e para caçar lobos, chacais, antílopes e, mais antigamente, segundo alguns testemunhos, até mesmo para caçar leões.
Persiosidade
Foi no Afeganistão que se desenvolveram as características físicas mais significativas deste Galgo, em particular a sua longa e fina pelagem, mas os seus antepassados poderão ter vindo da Pérsia, actual Irão. A raça foi uma preciosidade quase exclusiva dos soberanos afegãos, mas em finais do século XIX chegam à Europa trazidos por soldados britânicos e o sucesso foi imediato.